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Do lixo ao luxo: estilista transforma fios elétricos descartados em roupas

A ideia de Alexandra Sipa para criar roupas usando os fios surgiu de um fone de ouvido quebrado e agora é uma obsessão nas redes sociais - Reprodução/Instagram
A ideia de Alexandra Sipa para criar roupas usando os fios surgiu de um fone de ouvido quebrado e agora é uma obsessão nas redes sociais
Imagem: Reprodução/Instagram

Gustavo Frank

De Nossa

08/09/2020 04h00

Enquanto cursava a faculdade de moda Central Saint Martins, Alexandra Sipa (@alexandrasipa) tirou dos bolsos um fone de ouvido quebrado. Esse feliz acidente fez com que uma ideia nascesse: criar roupas a partir do uso de fios elétricos descartados.

"Eu percebi que os fios internos eram muito coloridos", conta a estilista em entrevista a Nossa. "Também foi a quinta vez que quebrei meus fones de ouvido no mesmo ano, então queria encontrar uma maneira de reutilizá-los e pensei em criar um tecido a partir deles".

Nascida na Romênia, a jovem, de 23 anos, já tinha tentado outras opções para criar um novo visual para as peças da sua coleção para a graduação, como o arame, por exemplo, mas não deu muito certo: "Foi horrível, mas eu pensei no potencial, então criei outras opções com mais materiais para dar continuidade ao conceito".

Vestido criado por Alexandra Sipa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Vestido criado por Alexandra Sipa
Imagem: Arquivo Pessoal
Detalhes da peça feita com fios elétricos - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Detalhes da peça feita com fios elétricos
Imagem: Arquivo Pessoal

As roupas principais são feitas inteiramente de fios elétricos descartados de uma usina de reciclagem em East London, a mesma usina de reciclagem de lixo eletrônico em que Alexandra começou a experimentar essa técnica, três anos atrás.

"As técnicas de renda que estou usando para criá-las têm origem no YouTube, livros e acidentes felizes", relembra.

A ideia principal da estilista é criar uma forma de moda mais sustentável e, claro, criativa.

Gosto da ideia de criar luxo a partir do lixo e alterar completamente o propósito de um material".

Ela ainda explica como a dinâmica financeira do seu trabalho foi pensada. "Por ser descartado, o custo do material é muito baixo, de modo que a maior parte dos gastos a para a rendeira".

O lucro já obtido pelas peças é, em sua maior parte, distribuído para os profissionais da produção artesanal. Por enquanto, apenas Alexandra e o namorado e sócio, Lucas Baker, istram a nova febre do Instagram.

"Espero que nos próximos anos possamos contratar rendeiras em tempo integral e expandir nossa equipe artesanal", acrescenta.

Inspirações

O conceito da coleção surgiu de forma orgânica nos trajetos percorridos por Alexandra ao longo da sua vida, como na Romênia, Londres, Paris e Nova York: "Um pouco daqui e um pouco dali", diz.

A inspiração parte da feminilidade extrema na Romênia, onde nasceu e foi criada nos primeiros anos de vida.

Acho que a maioria dos tecidos que usei tem uma atitude romena: muito indiferente, bem-humorada e adaptável".

Outra referência é a estética da capital romena Bucareste, uma mistura de arquitetura sa, complexos de apartamentos cinzentos e mega estruturas, como o Palácio do Parlamento.

"Também me inspirei muito na casa da minha avó em Bacau", conta. "É um dos lugares mais criativos e coloridos que já estive. Ela é uma mulher muito extrovertida, confiante e criativa, e você pode ver isso em tudo que a cerca. Cada vez que a visito, algo mudou na casa, algo se mexeu, algo repintado. Ela fará com que qualquer objeto pareça um tesouro, não importa de onde veio. Isso ficou comigo".

Upcyling

Alexandra Sipa - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Alexandra Sipa
Imagem: Reprodução/Instagram

Comprar sobras de tecido e roupas vintage da Romênia também foi uma das maneiras que Alexandra encontrou sua própria conexão com o design sustentável e consciente.

Todo material usado na coleção está ligado a algo que adoro, me faz rir ou me trazer alegria".

"As roupas de arame parecem a cerca desbotada da minha avó com cores infinitas reveladas pelas rachaduras; as toalhas de praia me lembram o humor romeno e as canções kitsch do Eurotrash que me fazem rir tanto; e os tecidos da Bacau lembram o amor que sempre encontro quando vou lá".